Coordenadora de Publicidade recebe o título de Doutora


Curso de Publicidade e Propaganda - Olinda
janeiro. 20, 2016

A tese de Izabela Domingues foi recomendada para publicação pela banca por uninamidade

No dia 04 de dezembro de 2015, a coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda da AESO-Barros Melo, Izabela Domingues recebeu o título de Doutora em Comunicação. O estudo da professora foi realizado dentro do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da Universidade Federal de Pernambuco e teve como título "Da Publicidade Disciplinar à Publicidade de Controle: Comunicação, Vigilância e Poder". A banca foi formada pelos professores doutores Karla Patriota (orientadora), Rogério Covaleski (PPGCOM/UFPE), José Afonso Júnior (PPGCOM/UFPE), Rodrigo Stefani Corrêa (DCOM/UFPE) e Luiz Carlos Pinto (DCOM/UNICAP).

Na Barros Melo, Izabela Domingues também atua na coordenação do Grupo de Estudos do Consumo, fundado em 2012. O espaço é dedicado à entender as complexas dinâmicas da sociedade de consumo e seus reflexos sobre o cotidiano dos consumidores-cidadãos. O grupo também visa ampliar a visão crítica dos alunos sobre a sociedade de consumo e a cultura do consumo nas mais diversas esferas sociais e conta com parceiros, como a agência Grupo9 e outros coordenadores da instituição. 

Para saber mais, confira abaixo o resumo da tese:

Partindo dos pressupostos apresentados pelos filósofos Michel Foucault e Gilles Deleuze de que a sociedade disciplinar está, gradualmente, transformando-se, numa sociedade de controle, esta pesquisa busca perceber se o campo da Publicidade também está fazendo esse mesmo percurso, ou seja, se a publicidade eminentemente disciplinar do século XX está, gradativamente, transformando-se numa publicidade de controle em ascensão no século XXI. Essa transformação parece estar associada à propagação da comunicação em rede, ao declínio dos meios massivos e ao uso crescente das mídias digitais para fins de vigilância e controle dos sujeitos e de suas subjetividades no século XXI. Procura entender se, ontologicamente, todo publicidade não se configura como uma publicidade de controle, visto que tem como finalidade atuar sobre os corpos e as mentes dos consumidores e cidadãos como um dispositivo de moldagem e de modulação de condutas, posturas e reações para, muito além de comunicar e vender, controlar seus públicos-alvo, através de mensagens capazes de disciplinarem os sujeitos a partir da identidade ou identificação, pelo adestramento ou ainda apelo ao risco ou medo. Busca identificar manifestações de resistência a esses agenciamentos e discutir se, na sobreposição em curso das sociedades disciplinar e de controle, a publicidade passa a se configurar como uma publicidade disciplinar de controle. Utiliza o método da cartografia e a técnica da análise do discurso a fim de melhor perceber essas transformações intervir, a partir das reflexões propostas, neste plano coletivo de forças.  Palavras-chave: Publicidade. Comunicação. Marketing. Poder.

A banca aconteceu no dia 04 de dezembro de 2015, no Programa de Pós-Graduação
em Comunicação (PPGCOM) da Universidade Federal de Pernambuco e foi formada
pelos professores doutores Karla Patriota (orientadora), Rogério Covaleski (PPGCOM/UFPE),
José Afonso Júnior (PPGCOM/UFPE), Rodrigo Stefani Corrêa (DCOM UFPE) e Luiz Carlos Pinto
(DCOM UNICAP).
O título da tese é "Da Publicidade Disciplinar à Publicidade de Controle: Comunicação,
Vigilância e Poder."
Segue o resumo da tese e foto em anexo:
Partindo dos pressupostos apresentados pelos filósofos Michel Foucault e Gilles Deleuze de que a sociedade disciplinar está, gradualmente, transformando-se, numa sociedade de controle, esta pesquisa busca perceber se o campo da Publicidade também está fazendo esse mesmo percurso, ou seja, se a publicidade eminentemente disciplinar do século XX está, gradativamente, transformando-se numa publicidade de controle em ascensão no século XXI. Essa transformação parece estar associada à propagação da comunicação em rede, ao declínio dos meios massivos e ao uso crescente das mídias digitais para fins de vigilância e controle dos sujeitos e de suas subjetividades no século XXI. Procura entender se, ontologicamente, todo publicidade não se configura como uma publicidade de controle, visto que tem como finalidade atuar sobre os corpos e as mentes dos consumidores e cidadãos como um dispositivo de moldagem e de modulação de condutas, posturas e reações para, muito além de comunicar e vender, controlar seus públicos-alvo, através de mensagens capazes de disciplinarem os sujeitos a partir da identidade ou identificação, pelo adestramento ou ainda apelo ao risco ou medo. Busca identificar manifestações de resistência a esses agenciamentos e discutir se, na sobreposição em curso das sociedades disciplinar e de controle, a publicidade passa a se configurar como uma publicidade disciplinar de controle. Utiliza o método da cartografia e a técnica da análise do discurso a fim de melhor perceber essas transformações intervir, a partir das reflexões propostas, neste plano coletivo de forças.
 
 
Palavras-chave: Publicidade. Comunicação. Marketing. Poder

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