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Certificações são a senha



Quem optar por seguir a carreira de sistema de informação deve estar consciente de que precisará estudar muito e se empenhar para tirar diversas certificações, para somente assim conquistar boas colocações. Este é o conselho praticamente unânime dos alunos, professores e profissionais da área. "Entrar no mercado de trabalho apenas com o diploma embaixo do braço não é garantia de emprego para ninguém. Uma boa formação complementar, que inclui cursos de extensão, inglês, certificações e pós-graduação, conta muitos pontos no currículo dos candidatos", reforça o coordenador do bacharelado na Faculdade Joaquim Nabuco, Eduardo Carneiro. Isso acontece porque a rotina destes profissionais está voltada para a procura por novidades e inovações o tempo inteiro. "Em linhas gerais, este não será um funcionário que cria muita coisa, mas que customiza as melhores tecnologias para os clientes", completa Carneiro. Na prática, estes programadores e consultores são responsáveis por coletar as principais informações sobre uma empresa (entendendo quais os problemas enfrentados por ela), enumerar possíveis alternativas e soluções (vale lembrar que nem sempre a tecnologia mais nova é a melhor para todo mundo) e, por fim, montar uma estrutura e testar a mesma, observando os efeitos reais nos negócios. "Quando tomei a decisão de fazer a graduação, não tinha ideia do que ela seria. Queria mesmo fazer outro curso, como ciência ou engenharia da computação. Contudo, hoje posso dizer que esta foi uma aposta que acabou dando certo", conta o doutorando Henrique Rebelo. "No meu caso, já trabalhava na área de testes e implementação e queria algo que fosse mais abrangente do que estes outros cursos. Daí, optei por sistemas por achar que as cadeiras ofereciam uma visão mais voltada para o mercado", comenta Rosângela Bento, formada desde 2007 e funcionária de uma empresa local de transações eletrônicas desde a época de estágio. Empregos - Apesar de ser um curso bastante novo no país (presente há menos de 10 anos em Pernambuco), as oportunidades para quem faz sistemas de informações são crescentes. Como estas pessoas podem trabalhar em diversas posições, desde analista de sistemas, programador a gerente, basta que possuam um bom currículo (com boas certificações) para conseguir emprego. "Uma parte dos nossos alunos segue a carreira acadêmica, outra torna-se empreendedora e a grande maioria trabalha como desenvolvedor de software", observa a coordenadora do curso de análise e desenvolvimento de sistemas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifpe), Aida Ferreira. "O setor pernambucano de tecnologia teve uma evolução muito grande, tanto que percebemos muita gente daqui trabalhando fora e sendo cobiçado por diversas empresas. A própria seleção destes profissionais está mais rigorosa", alerta Rosângela. "Por causa disso, podemos dizer que sobram vagas aqui no estado - pois as companhias procuram pessoas cada vez mais qualificadas", diz a coordenadora do curso da Aeso, Cristine Gusmão, falando sobre uma situação antiga, na qual muitos empresários atuam na área de tecnologia e dizem precisar de funcionários certificados, indo de encontro à tradicional falta de vagas - encontrada em diversos outros setores da economia. Onde estudar Faculdades Barros Melo (AESO) - Olinda - O bacharelado em sistema de informação, com duração de quatro anos, existe desde 2002. Mensalidade: R$ 500 (ou R$ 450 até o dia 5 de cada mês). Mais informações pelo www.aeso.com.br e (81) 2128-9797. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - O bacharelado em sistema de informação começa a funcionar a partir do segundo semestre de 2010 e estará ligado ao Centro de Informática (CIn). A graduação não terá mensalidade. Saiba mais pelo www.ufpe.br. Maurício de Nassau - O bacharelado em sistema de informação tem duração de quatro anos e turmas nos dois semestres. Mensalidade: R$ 482 (diurno) e R$ 539 (noturno). Mais informações pelo www.mauriciodenassau.edu.br. Faculdade Joaquim Nabuco - O bacharelado em sistema de informação, com duração de quatro anos, existe desde 2008. Mensalidade: R$ 306 (diurno) e R$ 343 (noturno). Mais informações pelo www.joaquimnabuco.edu.br. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifpe) - O curso superior tecnológico do Ifpe é chamado de análise e desenvolvimento de sistemas e tem foco em desenvolvimento de sistemas para internet, com duração de dois anos e meio. Acesse http://recife.ifpe.edu.br.

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