Clipagens

Com o pé no mundo infantil



Aos 44 anos, Mônica Cavalcanti já carrega 20 anos de experiência com festas infantis e garante: "Não me imagino fazendo nada diferente". Apesar de considerar a profissão puxada e um pouco desgastante, já que exige do profissional todos os finais de semana e ainda uma parte dos feriados, Mônica ama o que faz e avisa para os que querem começar que, sem amor, é melhor nem tentar. O mercado está aquecido e a concorrência crescendo a cada dia, por isso dedicação é fundamental na carreira. E fazer diferente. Mônica, por exemplo, é referência em trabalho em papel marchê, tanto para mesas quanto cenários. "Tudo o que você faz gostando sai melhor, mais bem feito", afirma ela, que antes de entrar no ramo sonhava em ter um berçário. "Sempre gostei de crianças e essa seria uma oportunidade de trabalhar com elas", diz. Mas a oportunidade que mudaria sua vida, chegou antes do sonho do berçário se concretizar. Uma prima de Mônica estava atuando no ramo de festas infantis e pediu uma ajudinha. "Pensei em ser psicóloga, advogada, mas depois que comecei a trabalhar com festas me apaixonei. É um mundo que lhe abre possibilidades, você pode realizar o que imagina, realizar sonhos", conta a decoradora. Na profissão que lhe deu a oportunidade de continuar trabalhando com brinquedos (Mônica garante que ainda passa horas em lojas desse tipo e que não é mais nem por conta da filha, Maria Eduarda, de 10 anos) e miniaturas, suas paixões, Mônica se realiza. "Hoje o que está mais em evidência são as peças grandes, cenários mesmo, mas amo a parte de mesa. Dá para você criar um outro mundo com pequenos objetos", garante. Mas nem tudo é tão mágico na área. Para conseguir realizar os sonhos dos clientes é preciso muito trabalho e jogo de cintura para lidar com os outros profissionais. "Temos que ter a consciência de que a festa é para quem nos contratou e não para nós. Para a gente, a festa é um trabalho árduo, que exige os finais de semanas e feriados. Também precisamos estar em harmonia com a casa de festas, o bufê, recreadores e monitores. Só assim, tudo pode dar certo".

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