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Comunicação em Moçambique



A forte influência do Estado nos veículos de comunicação e o perfil sensacionalista da imprensa em Moçambique fizeram com que o Tribunal Administrativo do país procurasse adotar critérios rigorosos e éticos para estabelecer uma linha de comunicação responsável e democrática. Andréa Corradini, professora da Aeso, Shirley Santana, professora da UFPE e Eduardo Montenegro, do Tribunal de Contas de PE, foram responsáveis pela elaboração deste plano e sentiram o peso da realidade moçambicana. “Tem uma parte da imprensa, meio talibã, que primeiro detona depois pergunta... é incrível!”, constata Corradini. O tribunal é o órgão responsável pela melhoria na prestação de contas e transparência na gestão e uso dos recursos públicos. O desafio da equipe brasileira foi o de promover a estruturação da comunicação interna e externa, aproximando o órgão da população. A equipe realizou duas viagens a Maputo, capital, para desenvolver o trabalho concluído em abril. De acordo com Andréa, para que a abertura aconteça de forma gradual, o projeto cria canais para educar o público de Moçambique, num país com uma história colonizadora relativamente recente e que viveu conflitos sangrentos. Andréa e Shirley estão escrevendo um paper com a ajuda do professor da UFPE, Salomão Farias, para compartilhar esta experiência.

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