Clipagens

Cuide das suas fotos digitais



Do tempo em que os fotógrafos eram figuras célebres e raras, requisitados para registrar momentos muito especiais das famílias, para cá, muita coisa mudou. Hoje, qualquer pessoa de posse de uma câmera digital pode tirar milhares de fotos num único dia, imagens dos mais diversos tamanhos e sob os mais variados efeitos da máquina, que auxilia o usuário a fazer o registro com qualidade. Essa facilidade, no entanto, criou uma produção desenfreada de um material com o qual os usuários comuns muitas vezes não sabem lidar. “A fotografia digital traz uma dificuldade muito grande, que é o que fazer com o material? Como catalogar?”, questiona o fotógrafo e professor das Faculdades Integradas Barros Melo (Aeso), Eduardo Queiroga. Os especialistas são unânimes em afirmar que a primeira lição importante para cuidar das fotografias digitais é criar a cultura do backup. “Geralmente as pessoas simplesmente descarregam as fotos no computador e pronto, e isso é muito arriscado. O aconselhável é ter cópias em pelo menos três lugares distintos: no PC, num HD externo e em DVD”, exemplifica o fotógrafo, proprietário da empresa de ampliação Atelier de Impressão e professor da Faculdade Boa Viagem (FBV), Gustavo Bettini. A organização física das imagens também é outro ponto que merece atenção. “Tem gente que sai salvando as fotos em tudo o que é canto e depois não sabe onde elas foram parar. Acaba criando até duplicidade. Uma boa opção é colocá-las na pasta “Minhas Imagens” (já existente no Windows)”, aconselha o fotógrafo, para quem é válido descartar fotos com má qualidade, como as sem foco. O colega Eduardo Queiroga concorda: “Eu acho ruim jogar foto fora, mas têm aquelas que não acrescentam em nada. Uma pesquisa observou que hoje são produzidas muito mais fotos do que antigamente, mas a quantidade de imagens com qualidade é a mesma. Ou seja, se fotografa muito, porém se aproveita a mesma coisa”. Quanto a cliques parecidos, os profissionais são cautelosos. Bettini recomenda eleger duas melhores para o álbum e guardar o restante no backup, pois algum detalhe pode passar despercebido. “É uma tarefa árdua escolher. Hoje você pode achar uma melhor e daqui a um mês achar a outra”, prevê. Para Queiroga, o cuidado é válido também porque num primeiro momento a foto pode não significar nada, mas depois ganhar um valor histórico importante. “No caso do ex-presidente Bill Clinton com a secretária Mônica Lewinski, por exemplo, nas fotos de arquivo em que ele aparecia cumprimentando ela, muitos poderiam jogar fora, porque antes não significava nada”, exemplifica Eduardo. RESOLUÇÃO O mercado de câmeras digitais promove uma disputa para oferecer a maior quantidade de megapixels, mas será que é indicado usar tão alta resolução? O professor Gustavo acredita que sim: “Eu sou chiita em afirmar para se fotografar sempre na maior resolução. Cartão de memória está muito barato, tornando possível ter um com muito espaço ou ter mais de um. O leque fica mais completo com resolução alta, inclusive para quem gosta de fazer tratamento de imagens”, cita o especialista. “Sempre que você mexe na foto está jogando pixels fora, por mais que a imagem fique melhor. Se a resolução não for suficiente, à medida em que se altera a imagem, ela vai ficando granulada”, ensina, ressaltando que não adianta nada comprar uma câmera de 7 megapixels e na hora de fazer o clique usar apenas 1 megapixel. Serviço http://www.adobe.com/br/products/photoshoplightroom/

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