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Luta por curso tem décadas



Com a implementação do curso de Cinema na UFPE, passaram a ser três as opções para estudantes no Estado. Já estavam em atividade o curso de Cinema Digital, da Maurício de Nassau, além da graduação em Cinema de Animação, na Aeso-Barros Melo. Na UFPE, a demanda já era sentida desde a criação dos cursos de Comunicação Social, na década de 1970. “Boa parte dos cineastas pernambucanos saíram do curso de Comunicação. Internamente, ele terminou criando uma história com o cinema”, diz Angela Prysthon. As principais dificuldades foram a revisitada precariedade estrutural das instituições públicas, segundo Angela intensificada nas gestões recentes. “O Governo FHC deixou uma defasagem curricular nos cursos de Comunicação. Além disso, há cinco anos não havia concurso para professor”, afirma. Segundo Paulo Cunha, houve negociações em 2005, mas “a precariedade dos laboratórios e a ausência de técnicos dificultava a implementação”. O curso só veio graças ao Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), inflada orçamentária posta em prática pelo Governo Federal. Pouco a pouco, o curso contamina outras graduações. As habilitações de Comunicação Social, por exemplo, devem ser reformuladas. “Todas elas devem passar por um enxugamento curricular. Esperamos apenas as diretrizes curriculares do Ministério da Educação”, afirma Paulo Cunha. Efeito precoce das mudanças, o professor afirma que o curso de Cinema, multidisciplinar por natureza, tornou-se espaço de intercâmbio. “É comum que os alunos procurem isoladas em outros cursos, enquanto as disciplinas recebem estudantes de várias graduações”, diz. (L.F.M.). » Mais informações: www.ufpe.br

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