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Polêmico artista Rodrigo Braga ministra curso de fotografia



O polêmico artista plástico Rodrigo Braga vai ministrar o workshop "Ressignificando a Fotografia", promovido pelas Faculdades Integradas Barros Melo (AESO). O curso é dirigido a alunos de artes plásticas ou fotografia, fotógrafos, jovens artistas e qualquer interessado com experiência mínima em fotografia ou linguagens artísticas. O workshop começa no próximo dia 26 e vai até o dia 18 de setembro, com carga horária de 20 horas. Os encontros serão nas terças e quintas, das 11h às 13h30, na videoteca 2 da instituição. As inscrições podem ser feitas até a próxima segunda-feira (25). A proposta da oficina é discutir a utilização da imagem fotográfica no contexto das artes visuais, e para isso serão feitas apresentações de slides com obras de artistas nacionais e internacionais que fazem uso da fotografia em suas produções. O curso de extensão vai analisar a história da fotografia no contexto das artes visuais, como a utilização de stage-image, fotomontagens e a introdução da tecnologia eletrônica nos meios de captação, manipulação e disseminação da imagem. Um dos objetivos do workshop é estimular a criação própria de cada participante, com a realização de exercícios práticos. As inscrições podem ser feitas no Departamento de Planejamento da Aeso, que fica na avenida Transamazônica, n° 405, Jardim Brasil II, Olinda. A taxa é de R$ 35, com desconto de R$ 10 para alunos da faculdade. O cadastro pode ser feito no site. O número máximo é de 25 participantes. Para o módulo prático da oficina, o aluno precisa levar câmera fotográfica (analógica ou digital) e filmes. POLÊMICA- A série de fotografias intitulada Fantasia de compensação, que utiliza procedimentos da produção plástica (real) e da manipulação digital (virtual), realizada por Rodrigo Braga em 2004, gerou bastante polêmica. Para desenvolver a pesquisa que resultou nesse trabalho, o artista negociou, durante dois meses, com veterinários particulares, com as Universidades Federal de Pernambuco (UFPE) e Rural (UFRPE), e com o Centro de Vigilância Ambiental (CVA), da Prefeitura do Recife, para obter as documentações e autorizações necessárias. Sob a supervisão de um veterinário cirurgião, foi realizada a simulação de um processo cirúrgico, por meio do qual fragmentos da carcaça de um cachorro - que seria eutanasiado no dia seguinte em um procedimento rotineiro do CVA- foram enxertados em sua cabeça com o intuito de criar um auto-retrato zoomórfico em que o artista se auto-representa como um homem-rottweiler. Em nota de esclarecimento divulgada no site do artista, ele afirma que conseguiu autorização para "utilização exclusiva com fins artísticos – tal qual são concedidas autorizações para fins científicos". Ele também esclarece que o cão não foi eutanasiado por ele, mas sim pelas autoridades responsáveis. "Ao invés de seguir para a cremação(como todos os outros animais recolhidos nas ruas e submetidos à eutanásia), o cão foi utilizado pelo artista seguindo cuidados higiênicos, legais e éticos". Os trabalhos do artista estão disponíveis em seu site.

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