Professores da Barros Melo apresentam exposição em Porto Alegre


Artes Visuais
junho. 11, 2012

 “Caixas Pretas sobre Cubo Branco” chega à sua terceira edição em Porto Alegre (RS), ocupando a Galeria Virgílio Calegari / Casa de Cultura Mario Quintana, a partir do dia 28 de junho. A exposição apresenta o resultado da mobilização de artistas brasileiros, italianos, alemães e argentinos, todos desafiados a produzir obras a partir de um suporte comum - latas de metal em pequeno formato. A provocação partiu do Grupo Amplexo (PE) e integra a Rede Nacional Funarte Artes Visuais, com parcerias locais do IEAVi - Instituto Estadual de Artes Visuais e Desvenda/Rodrigo Lourenço.

Inspirada no Museu de Gavetas de Herbert Distel, a primeira edição aconteceu na cidade de Reggio Calabria, Itália, em 2008, com o título Scatola Nera (Caixa Preta). Nela, havia obras somente do Grupo Amplexo, formado pelos professores da Barros Melo, André Aquino, Eduardo Souza. Também fazem parte do grupo os artistas André Dória, Lais Castro e Taciana Coimbra. Em 2010, a ideia se expandiu e chegou ao Brasil, com montagens seguidas em dois espaços expositivos no Recife, o IAC-Instituto de Arte Contemporânea e a Galeria Capibaribe, ambos da UFPE. Para tanto, foram mobilizados artistas com as mais diversas e livres interferências nas latinhas, que se tornaram suporte para obras em pintura, escultura, instalação.

Para a terceira edição, foi realizada uma chamada eletrônica a fim de articular artistas de Porto Alegre e de outras paragens como novos parceiros. A coleção vai crescendo e já passa de setenta o número de artistas com participação confirmada, o que somará em torno de 350 “caixas pretas”. Com foco no intercâmbio de ideias e práticas entre artistas, fruidores e educadores, a proposta para esta edição vai além da exposição. A programação inclui atividades de formação e diálogos com educadores locais. Algumas das obras produzidas no workshop de produção de obras em suporte comum, irão se reunir à exposição.

Tanto a exposição, como as atividades de formação pretendem provocar um diálogo reflexivo sobre as questões do espaço expositivo e sua relação com as obras de arte. Ao alcance do público e com manuseio incentivado, as obras aqui nomeadas como “caixas pretas”, se revezam em se abrir em mensagens ou guardar segredos e vazios. O público é levado a descobrir como funciona cada obra, desafiado a encontrar significantes e significados dentro e fora de cada latinha.

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