Proteção de dados para fins publicitários é tema do TCC de estudante das FIBAM


Curso de Direito - Olinda
julho. 19, 2019

As constantes mudanças feitas pelos sites, para obter informações do usuário, são alguns questionamentos levantados por Nara Araújo

“Como os anunciantes conseguem tanta informação, para direcionar tão bem as campanhas?”. Esta pode ser uma das perguntas mais comuns de quem usa as redes sociais, atualmente. Foi esta reflexão que levou Nara Araújo, aluna do 10º período de Direito da FIBAM, a desenvolver trabalho de conclusão de curso sobre o tema. O material rendeu a jovem aprovação e, além disso, nota máxima na avaliação.
 
Após decidir que esse seria o assunto abordado na atividade, a estudante descobriu, através da pesquisa, que as informações são obtidas por meio da análise do comportamento do usuário, ou das preferências informadas por eles nas redes sociais. Rastros de navegação do utilizador, interação com páginas nas redes sociais, informações de voz, quando são usados recursos de áudio; compartilhamento de conteúdo, geolocalização ou informações disponibilizadas no momento da realização de uma compra on-line fazem parte do pacote de ações que podem ser monitoradas. 
 
Nara passou a se questionar até que ponto os usuários, autorizavam, conscientemente, a obtenção dos dados e preferências pessoais. “Quando descobrimos que o aplicativo que utilizamos, vende nossas informações para que empresas disponibilizem anúncios direcionados para o nicho de público em que nos encaixamos, tudo fica mais claro. O problema é, como vamos saber de tudo isso? Onde está escrito? Onde autorizamos? Foi assim que surgiram várias perguntas que, normalmente, a gente não se faz e fui tentar responder da melhor forma possível”, explica.
 
Para Nara, os utilizadores ainda estão extremamente vulneráveis às informações que são disponibilizadas nas redes sociais e obtidas pelas plataformas online. “Ainda não sabemos para onde vão, quem os trata, ou vagamente para que servem. E, por mais que seja dada a opção de anonimização de dados, não foi possível identificar ainda um método 100% eficaz que, de fato, proteja nossas informações e, consequentemente, nossa privacidade”, comenta.

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