Dia Mundial da Internet aponta avanços e desafios da Inclusão Digital


Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas - Olinda
maio. 15, 2019

De acordo com dados publicados pela Miniwatts Marketing Group, até março de 2019, apenas 56.8 % da população mundial estava conectada à Internet. No Brasil, os números da mesma fonte mostram um cenário um pouco melhor: estima-se que 70,7% da população esteja conectada à Internet. Comemorado em 17 de maio, o dia mundial da internet é uma data criada pela União Internacional de Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês) para promover a inclusão digital e lembrar os benefícios que a rede oferece. Há muito ainda o que avançar nessa questão, uma vez que grande parte do povo com acesso à Internet está concentrada nos grandes centros urbanos. 
 
Segundo o professor Fabrício Siqueira, coordenador dos cursos de Sistemas da Informação e Análise e Desenvolvimento de Sistemas das Faculdades Integradas Barros Melo (AESO), a maioria dos serviços que, hoje, fazem diferença na vida das pessoas precisam da Internet. Exemplo disso são os meios de transporte alternativo, fontes de entretenimento, geolocalização, alimentação, hospedagem, entre outros. E esse é um dos objetivos da inclusão digital: facilitar a vida do usuário, que, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos: dispositivo para conexão, acesso à rede e o domínio dessas ferramentas para melhorar as condições de vida das pessoas.

Países e regiões com menor renda, e grupos específicos, como mulheres e portadores de deficiência, ainda carecem de políticas públicas que viabilizem a conexão.  “Para esta pauta, no meu entendimento, devemos focar em ações sociais para inclusão digital no Brasil e no Mundo”, defende Siqueira.
 
Um exemplo positivo, segundo ele, nesta perspectiva é o Projeto Loon. Desenvolvido pelo Google com a missão de fornecer acesso à Internet para áreas rurais e remotas. A proposta usa balões de alta altitude, colocados na estratosfera (a uma altitude de cerca de 20 km), para criar uma rede sem fio, com velocidade semelhante a de 3G das redes de telefonia móvel.  Os usuários do serviço se conectam à rede de balões usando uma antena especial de Internet ligada à residência. O sinal viaja de balão a balão, em seguida, para uma estação em terra conectada a um provedor de serviços de Internet (ISP), e depois, para a Internet global. 
 
Outro caso é o da Internet.org, uma parceria entre o Facebook e seis empresas (Samsung, Ericsson, MediaTek, Opera Software, Nokia e Qualcomm), que planejam oferecer acesso a serviços de internet selecionados a países menos desenvolvidos, aumentando a eficiência e facilitando o desenvolvimento de novos modelos de negócio em torno da oferta de acesso à Internet.
 

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