Ilustração na Aeso


Institucional
maio. 25, 2005

Momento mais que oportuno, aproveitando o 7º Festival Internacional de Humor e Quadrinhos, para apresentar aos estudantes de comunicação um pouco do universo da ilustração no mercado nacional. Por isso o ilustrador e designer carioca Renato Alarcão foi convidado para proferir uma palestra, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (25), na Videoteca da faculdade. Alarcão traçou um panorama geral sobre o seu trabalho, a sua experiência profissional e o mercado de trabalho da ilustração no País. Designer gráfico com mestrado em ilustração pela School of Visual Arts de Nova Iorque, o profissional vem ilustrando livros e revistas para as principais editoras do Brasil e do mundo desde 1995. Ao falar sobre a situação atual da ilustração no Brasil, ele ressaltou o mérito da criação da Sociedade dos Ilustradores do Brasil. Segundo ele, com a chegada das mídias digitais, o interesse pela ilustração acabou ficando num “plano diferente”. O grupo que faz parte da instituição trabalha para mostrar e fortalecer – por meio de palestras e exposições – a importância da ilustração no mercado editorial e nas outras mídias. Sobre a sua carreira, Renato contou um pouco da experiência que viveu ao estudar em Nova Iorque (EUA). Segundo ele, o mestrado fora do país deu a oportunidade de ter acesso a diferentes formas de arte visual. “Uma coisa perceptível no mercado americano é que o uso da ilustração pode ser encontrado até em produtos comerciais e embalagens, por exemplo”. “Na hora da criação o bom ilustrador não pode se prender apenas no que está escrito, ele tem que pegar o intervalo entre as palavras, as entrelinhas”. Com essa frase Alarcão entrou no tema da literatura infantil, área na qual ele trabalha com freqüência. “Geralmente o primeiro contato das crianças com as artes visuais vem dos livros infantis. As imagens vão povoar o imaginário da criança por muitos anos. Daí se cria o adulto com bom gosto”, alerta. Para finalizar a palestra, o ilustrador mostrou uma espécie de caderno de idéias feito por ele. No ‘livro’ - uma pequena obra de arte com colagens, desenhos e textos – estão registradas as idéias do designer. “As idéias aparecem a qualquer momento e é preciso ‘guardá-las’. Elas me servem como uma coleção de erros e acertos do meu trabalho”. Fica a dica para os interessados em trabalhar na área. A palestra teve a presença do cartunista João Lin, presidente da Associação de Cartunistas de Pernambuco (Acape), que convidou os presentes para participar do 7º Festival Internacional de Quadrinhos, que começa nesta quarta e vai até o dia 3 de julho, na Torre Malakoff, no Bairro do Recife.

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