Inflação e Economia pós-pandemia: o que isso impacta na sua vida?


Curso de Administração - Olinda
outubro. 21, 2021

Em setembro, a inflação chegou a 1,14%, maior resultado desde o início do Plano Real, em 1994, quando ficou em 1,63%

O aumento contínuo e generalizado dos preços de bens e serviços, implicando na diminuição do poder de compra da moeda é chamado de inflação. Podendo ser medida pelos índices de preços, no Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o sistema utilizado para medir a inflação.

Em setembro de 2021, o IBGE fez um levantamento e constatou que a inflação aumentou 1,14% sendo o maior resultado para o mês desde o início do Plano Real, em 1994, quando ficou em 1,63%.

Hugo Albuquerque, economista e professor da UNIAESO, alerta a importância das pessoas entenderem o cenário atual, no qual existe uma redução no poder de compra da população, ou seja, consegue comprar cada vez menos com uma determinada quantidade de dinheiro. “Quando a inflação está sob controle, as famílias e empresas planejam os gastos e investimentos. A confiança na economia aumenta e isso possibilita um desenvolvimento econômico sustentável no país”, explica.

Um Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Penssan, constatou um aumento de 8,8 milhões de brasileiros passando fome em dois anos.  O número em 2018 era de 10,3 milhões de pessoas e em 2020 saltou para 19,1 milhões, um crescimento de 85%.

Segundo Hugo, a inflação afeta particularmente as camadas menos favorecidas da população, por ter menos acesso aos instrumentos financeiros para conseguir driblar a inflação. “O aumento no custo da alimentação no país, atinge diretamente o poder aquisitivo da população, principalmente a de menor renda. Isso porque o preço da alimentação para essas famílias é maior e, consequentemente, existe um aumento na exclusão e na fome no País, acarretando também na pobreza. As pessoas que são ricas ou vivem relativamente bem, são atingidas, mas não com a mesma intensidade”, diz.

A alta na inflação gera aumento no valor dos produtos como gasolina, alimentos, conta de luz, entre outros. Hugo explica que enquanto a inflação não estiver controlada, o que resta ao consumidor é tentar se controlar ao máximo e cortar gastos supérfluos. “Quando for fazer compras tentar negociar o preço de produtos e serviços que consome, ou seja, pechinchar mesmo. Fazer pesquisa de preços, cortar produtos que não são tão urgentes e substituir itens de consumos mais caros por outros similares mais baratos, tentar fazer algum estoque e adiar o que pode esperar”, aconselha.

A UNIAESO promove no dia 26 de outubro às 17h, um debate com o objetivo de fornecer uma visão geral sobre a inflação no Brasil e de que estratégias as pessoas podem utilizar para minimizar os impactos. O evento é gratuito e pode ser assistido através do canal do Youtube da instituição. Alunos podem se inscrever no evento clicando aqui.

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