UNIAESO promove bate-papo sobre como a distorção da autoimagem influencia os transtornos alimentares


Curso de Psicologia - Olinda
outubro. 21, 2021

77% dos jovens têm chance de desenvolver o distúrbio

Um levantamento feito pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo aponta que 77% dos jovens têm chance de desenvolver algum tipo de transtorno alimentar, sendo mais recorrente entre adolescentes de 14 a 18 anos.  O T.A é um distúrbio que está relacionado à autoimagem do sujeito, no qual tem uma imagem deturpada de si, causando uma forma desorganizada de lidar com os alimentos, acarretando em  sofrimento psíquico e físico.

Patrícia Carvalho, coordenadora do curso de Psicologia da UNIAESO, ressalta que os casos de transtornos alimentares estão tendo um aumento significativo e isso é visto através da grade demanda de pessoas em busca de ajuda no espaço terapêutico. “A adolescência é uma fase específica da vida em que existem muitas mudanças tanto hormonal como psíquica, por isso , os mais jovens são os mais prováveis para desenvolverem o distúrbio. Dentro dos transtornos alimentares existe a anorexia e bulimia nervosa e compulsões alimentares”, alerta.

Nesse cenário redes sociais influenciam, na grande maioria, de forma negativa, para quem já tem esse tipo de transtorno. Segundo Patrícia, quanto mais o indivíduo consumir um modelo de vida, corpo e bem-estar que é imposto na rede social como padrão, isso pode incentivá-lo  a querer atingir algo inalcançável e não levar em consideração aquilo que é bom para ele dentro das possibilidades.

O Hootsuite, sistema norte-americano especializado em gestão de marcas na mídia social, em parceria com a agência We Are Social constatou em 2021 que 4,7 bilhões de pessoas estão conectadas à internet em todo mundo, número que tende a aumentar ao longo dos próximos anos, ainda segundo o levantamento. 

Mesmo com tantos acessos à internet, Patrícia explica que a rede social não é a única vilã. “O que causa o transtorno alimentar são múltiplos fatores e a internet não é a única que desencadeia este distúrbio. Entretanto , se o sujeito já tem alguma dificuldade psíquica, vai consumi-la de maneira problemática”, observa.

Para Patrícia, conseguir tratar o transtorno alimentar, não necessariamente é preciso banir as redes sociais, mas o sujeito precisa aprender a lidar melhor com a internet, e outras questões da vida dele que provocaram esse distúrbio. “Não é apenas um profissional que vai dar conta de um transtorno alimentar. Por isso, é importante estudar cada caso e entender que, possivelmente, vai ser preciso um profissional de psiquiatria, psicologia e nutrição trabalhando em conjunto, cada um com sua intervenção, para conduzir o sujeito à melhora”, reforça.

Baseado nisso, o curso de psicologia da UNIAESO promove debate sobre como a rede social pode influenciar para o surgimento desse transtorno. A convidada é a psicóloga Kalina Santana, especialista em Neuropsicologia e Terapias Cognitivas. O evento é gratuito e aberto ao público, alunos precisam fazer a inscrição no sympla.


SERVIÇO:

Data: 26/10

Horário: 19:30

Local: Canal do Youtube da Uniaeso

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